"Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação." (BNCC, 2018, p. 60)

Podcast

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Nas terras dos Tupinambás efetua-se xeque-mate

Área(s): Linguagens.

Esta prática tem como objetivo possibilitar ao aluno o máximo de independência possível para buscar informações, desenvolvendo a capacidade da autoavaliação por meio de jogos de xadrez bem como a troca de informações que possibilitem possíveis correções no desenvolvimento do jogo.

Componente(s):

Educação Física

Quando:

No decorrer do ano letivo.

Materiais:
  • jogos de xadrez;
  • jogos on-line.
Habilidades trabalhadas:

EF67EF05; EF67EF07; EF89EF03; EF89EF04; EF89EF06.

Professor(a) responsável:

Neidson de Oliveira Mangueira.

Escola:

Escola Municipal Prefeita Maria das Graças Souza Garcez, Itaporanga d'Ajuda (SE).

O que é:

Alterações realizadas no projeto de xadrez da Escola Municipal Prefeita Maria das Graças Souza Garcez, localizada em Itaporanga D’Ajuda (SE). No período colonial do Brasil, esse município foi território dos índios Tupinambás.

Como fazer:

O primeiro momento do projeto ocorreu na disciplina de Educação Física. Foram elaborados conteúdos específicos para cada série:

6º ano (1ª etapa):

Os alunos conheceram o jogo de xadrez: características, história, identificação e movimentação das peças e diferenciação de xeque e xeque-mate.

7º ano (2ª etapa):

Foram ensinados os movimentos como promoção, roque e en passant e xeque-mate.

8º ano (3ª etapa):

Os alunos se concentraram nas aberturas e nas formas de iniciar o jogo.

9º ano (4ª etapa):

Os participantes do projeto trabalharam as estratégias do jogo.

As atividades foram encerradas com o “Desafio do Xadrez”, evento que acabou entrando no calendário da escola. Após a competição, foi formada a nossa equipe de xadrez.

Além de oferecer aos jovens um dia diferente do habitual, o projeto gerou outros benefícios.

Além de serem informados sobre a futura formação da equipe de xadrez da escola, os participantes tomaram contato com o potencial da modalidade na formação de novas amizades.

Também ficaram sabendo da possibilidade de, como integrantes do time, conhecerem outros locais e serem reconhecidos pela comunidade escolar.

Aos alunos que se matricularam após o 6º ano, entreguei o material já trabalhado e indiquei um colega com domínio do conteúdo para ensinar os novatos (geralmente alguém da equipe de xadrez).

Negociei com a direção da escola um horário para reunir alunos e ex-alunos, favorecendo a troca de informações e ampliando o número de integrantes da equipe. Montei um grupo de WhatsApp, por meio do qual compartilho materiais de estudo, principalmente livros digitais, exercícios, informações e fotos dos campeonatos. Também solicitei aos alunos que baixassem um aplicativo de jogos on-line.