Videoaulas e redes sociais: instrumentos potencializadores do ensino e da aprendizagem
Desenvolvimento de estratégia de videoaulas, pelos alunos, para o ensino dos conteúdos da disciplina de Eletricidade Básica, com ampla divulgação na comunidade por meio do Facebook.
Durante o ano letivo.
Materiais:- Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para a produção de videoaulas;
- redes sociais para divulgação das produções;
- materiais do curso de Eletricidade.
LGG – Competência 7
Habilidades trabalhadas:EM13LGG701; EM13LGG702; EM13LGG703; EM13LGG704.
Professor(a) responsável: Thabatta Moreira Alves de Araujo.
O que é:
Levei para o ambiente escolar instrumentos do cotidiano dos alunos e utilizei as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como facilitadoras dos processos de ensino e aprendizagem
Como fazer:
Propus como tarefa da disciplina de Eletricidade Básica a produção de videoaulas para publicação nas redes sociais. Esse tipo de estratégia de ensino é denominado Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e se enquadra na relação de metodologias ativas na educação, por meio das quais, a partir de uma problemática, “os alunos trabalham buscando uma solução” (Berbel, 1996).
No que diz respeito à aprendizagem ativa e significativa, a proposição de construção de videoaulas pelos alunos se relaciona com vários aspectos, dentre eles o instrumento multilinguístico.
Moran (1995) afirma que o vídeo "está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula". Ele mostra ainda como se pode usar essa vantagem, de modo a atrair a atenção e estabelecer novas pontes entre outras práticas de ensino.
Iniciei o trabalho com a introdução aos conceitos preliminares da disciplina, por meio de aulas expositivas, da realização de trabalhos em grupo e de momentos de resolução de exercícios, com o uso de recursos disponíveis, como o quadro branco e o DataShow.
O momento de culminância da disciplina ocorreu com a elaboração do trabalho final, que fez parte das atividades avaliativas.
Propus, então, a cada grupo que elaborasse uma videoaula de até 20 minutos sobre um dos temas do bimestre.
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Para isso, poderiam usar todos os mecanismos disponíves para que, como resultado, tivéssemos materiais criativos e autênticos.
Os alunos se dividiram em cinco grupos. Cada um criou uma fanpage no Facebook. Os vídeos foram postados pelos líderes de cada grupo e divulgados à comunidade.
Acompanhei e orientei todo o processo de construção do material, e os alunos se mostraram bastante interessados e empenhados no cumprimento das tarefas.
Alguns critérios para avaliar os trabalhos:
- nível técnico dos temas tratados nas aulas, o alcance do vídeo (pelas "curtidas" e pelos compartilhamentos), a divisão de tarefas pelos grupos e a pontualidade no envio do vídeo para a avaliação;
- qualidade do vídeo, em sua relação com a aula ministrada (metodologias, didática, conteúdo e referências) e com o material didático gerado (recursos de imagem, criatividade e edição);
- empenho dos alunos em, com as produções, alcançar o maior número possível de pessoas.
Saiba mais
BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização no Ensino Superior e sua contribuição para o plano da praxis. Seminário, v. 17, n. esp., p. 7-17, 1996.
MORAN, J. M. O vídeo na sala de aula. Revista Comunicação & Educação. São Paulo: ECA-Ed. Moderna, 1995.